15 março 2009

Unipar tem prejuízo de R$ 145 milhões em 2008

O grupo Unipar, detentor de diversos grupos químicos brasileiros, anunciou hoje prejuízo líquido de R$ 152,3 milhões no acumulado de 2008. Um ano antes, a companhia lucrou R$ 145 milhões. No entanto, segundo a Unipar, os resultados não podem ser comparados devido às mudanças contábeis da Lei nº 11.638/07 e à reestruturação de portfólio de negócios da companhia, incluindo a constituição da Quattor e à venda das participações na Petroflex e União Terminais, que resultaram num ingresso de recursos da ordem de R$ 607 milhões.

Sem adequação à nova lei, o prejuízo da Unipar seria de R$ 76,5 milhões em 2008. No quatro trimestre de 2008 houve prejuízo R$ 50 milhões, correspondentes a R$ 25 milhões antes das novas regras contábeis.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações)da companhia foi de R$ 412,8 milhões em 2008. No mesmo período, o faturamento bruto atingiu R$ 6,639 bilhões. Já o lucro operacional foi negativo, com prejuízo de R$ 515 milhões.

09 março 2009

Bolsa de Nova York volta a atingir nível mais baixo em 12 anos

A Bolsa de Nova York terminou em queda nesta segunda-feira, em uma sessão de oscilações, encostando em seus níveis mais baixos dos últimos 12 anos com a ausência de indicadores que norteassem os negócios e em meio ao pessimismo dos investidores. No Brasil, a Bovespa recuou pelo terceiro pregão consecutivo (queda de 0,98%), mesma tendência verificada nas Bolsas europeias e asiáticas --a Bolsa de Tóquio atingiu seu menor nível em 26 anos.

O Dow Jones Industrial Average perdeu 1,21%, encerrando a 6.547,05 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cedeu 1,95%, a 1.268,64 unidades. Assim, os dois índices de Wall Street voltaram a atingir seus recordes negativos de fechamento, o pior patamar desde abril de 1997 e outubro de 2002, respectivamente. O índice ampliado Standard & Poor's 500 caiu 1,%, a 676,53 unidades, nível que não era registrado desde setembro de 1996.

"Não é pânico, mas sim sofrimento contínuo", afirmou Gregori Volokhin, analista da Meeschaert New York. "Temos um público de investidores cada vez mais preocupado, cada vez mais descontente."

Depois de oscilar entre alta e baixa durante a manhã, o Dow Jones, que havia perdido 6,2% na semana passada, operou no vermelho até o fim da sessão, com um volume de operações moderado. Antes de começar a cair, a fusão entre os laboratórios farmacêuticos Merck e Schering-Plough, avaliada em US$ 41,4 bilhões, trouxe ânimo aos negócios.

"Mais uma vez, o mercado não conseguiu se manter, apesar de notícias construtivas", considerou Volokhin.

Os investidores receberam bem no começo do dia o anúncio de que a General Electric (encerrou em alta de 4,96%, a US$ 7,41) e o Bank of America (ganho de 19,43%, a US$ 3,75), duas empresas que concentraram os temores do mercado recentemente, venderão obrigações garantidas pelo Estado, podendo, assim, conseguir financiamentos.

No entanto, todas as tentativas de recuperação foram esfriadas pelos "graves diagnósticos" sobre a economia mundial emitidos pelo megainvestidor americano Warren Buffett e pelo Banco Mundial.

Buffett comparou a atual conjuntura a um "Pearl Harbor econômico", enquanto o Bird considerou que a economia mundial registrará sua primeira contração desde 1945.

O mercado obrigatório recuou. O rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 2,886%, contra 2,828% na sexta-feira, e o dos títulos a 30 anos, a 3,593%, contra 3,503%.

Ao longo desta semana, os investidores aguardam a divulgação do índice de desempenho das vendas no varejo nos EUA, na quinta-feira (12), e o de confiança do consumidor, da Universidade de Michigan, na sexta (13). Amanhã (10), o presidente do Federal Reserve (Fed, o BC americano), Ben Bernanke, deve fazer um pronunciamento.

05 março 2009

Review do dia 05/03

Hoje o índice Bovespa teve uma retração de 2.69% e a Dow Jones com baixa de 4.09% seguidas por uma baixa na maioria das bolsas ao redor do mundo. Essa baixa foi devida ao pacote de incentivos chinês que foi apresentado durante o congresso do partido comunista chinês. O Premier Wen Jiabao informou que o governo pretende injetar US$585 bilhões na economia como já havia sido divulgado em novembro do ano passado. Os investidores estavam aguardando na espectativa que o plano tivesse o valor elevado para a casa de US$ 1 trilhão, algo que nem foi mencionado pelo líder asiático.
O dolar comercial foi vendido por R$ 2,382, com um aumento de 0,50% sobre a cotação de ontem. O risco-país está marcando 456 pontos, um aumento de 5,80%.
Agora a preocupação com os indicadores do mercado de trabalho americano que serão dvulgados amanhã. O grande temor é por um numero que revele que a situação do mercado americano é pior do que se esperava: a perda de 640 mil postos de trabalho em fevereiro.
O BCE (Banco Central Europeu) reduziu a taxa básica de juros vigente na zona do euro de 2% ao ano para 1,5%, isso já era algo esperado por grande parte dos economistas.
Outra grande incógnita no mercado mundial é a gigante automobilística General Motors que está cada vez mais próxima de recorrer à concordata. A GM tem até o final deste mês para fechar os acordos com os credores e os sindicatos de trabalhadores para mostrar ao governo, a quem já recorreu, que tem condições de continuar funcionando.
Para poder receber empréstimos o presidente da gigante que nos anos ateriores recebia um salário milionário afirmou que no ano de 2009 irá receber apenas US$ 1 dolar. Isso é uma forma de demonstrar ao governo americando que a empresa está cortando todos os gastos possíveis, e até improváveis, para que possa se reerguer.

NCPAM

Para quem tem interesse em ampliar seus conhecimentos sobre questões relacionadas aos acontecimentos recentes no ambiente politico-econômico na Amazônia, um bom site para se colocar a par de tudo é o site da NCPAM que sempre está trazendo assuntos de interesse da região norte, abordando de forma direta e franca os assuntos.
O Núcleo de Cultura Política do Amazonas resulta do debate acadêmico na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Sendo uma expressão do curso de Ciências Sociais, interessado em estudar e compreender as relações sociais, culturais e políticas a partir da complexidade das forças sociais que operam na Amazônia. O NCPAM tem como meta ampliar as discussões, formar rede propositiva de interação que responda às demandas sociais e requer objetividade e determinação dos envolvidos. Compete ao NCPAM celebrar parcerias com instituições público e privada, pactuar ações, prestar consultorias e outros serviços afins. Os produtos a serem gerados podem ser identificados na publicação em revista, jornal, audiovisual, seminário, congresso e outras formas de interação e participação. Participar da vida pública como atores pensantes que sejam capazes de propor, formular, avaliar e analisar criticamente a prática social e política na perspectiva de sustentar novas matrizes do pensamento, contribuindo para pesquisa científica, planejamento participativo e cooperativo, cidadania ativa, bem como a formulação de políticas públicas e de controle social das instituições democráticas.
Fica aqui um convite a todos que se interessam para acompanhar no site da NCPAM.

03 março 2009

Venda de carros nos Estados Unidos tem pior resultado em 30 anos

As principais montadoras que atuam no mercado norte-americano apresentaram nesta terça-feira fortes reduções em suas vendas no mês de fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. General Motors e Ford perderam cerca de 50% de vendas, enquanto na Toyota e na Chrysler recuaram na casa dos 40%. Este é o pior resultado em 30 anos.

A GM foi a que apresentou o pior desempenho. A empresa anunciou uma queda de 52,9% das vendas no país em fevereiro, com 127.296 unidades ante 270.423 em fevereiro do ano passado. A venda de caminhonetes sofreu mais, com perda de 55%, enquanto a de veículos leves recuou 50%.

A Chrysler, por sua vez, vendeu 84.050 unidades, 44% a menos do que em fevereiro de 2008. Já a Ford vendeu 96.044 unidades no mês passado, contra 192.248 no mesmo mês em 2008. A queda foi de 48%.

As vendas da montadora japonesa Toyota recuaram 39,8% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 109.583 unidades. Em fevereiro de 2008 foram vendidas 182.169 unidades. Segundo a empresa, as vendas de carros caíram 36,3%, para 64.956 unidades. Já as vendas de caminhões leves tiveram queda de 44,4%, para 44,627 unidades.

O setor automobilístico se tornou um dos mais afetados por uma crise que começou no setor financeiro e acabou por jogar a economia dos EUA em recessão. O diário americano "The Wall Street Journal" ("WSJ") informou recentemente que conselheiros independentes do Departamento do Tesouro começam a estudar "seriamente" a possibilidade de que as montadoras americanas GM (General Motors) e Chrysler tenham de ser protegidas sob o "Chapter 11", o capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas.

A GM e a Chrysler, outra montadora americana com problemas, apresentaram seus planos de reestruturação ao Congresso, como contrapartida pela ajuda de US$ 17,4 bilhões oferecida a ambas em dezembro do ano passado. As duas empresas solicitaram uma quantia suplementar --US$ 5 bilhões para a Chrysler, que já obteve US$ 4 bilhões, e até US$ 16,6 bilhões para a GM, que já conseguiu US$ 13,4 bilhões.

Crise no Japão

Hoje a filial financeira do grupo automobilístico Toyota anunciou que vai solicitar um empréstimo ao governo japonês, devido à crise econômica mundial. A empresa não revelou o valor a ser solicitado, mas, segundo a imprensa local, o valor deve chegar a cerca de US$ 2,1 bilhões.

"É uma medida destinada a diversificar nossas fontes financeiras, no momento em que a situação está cada vez mais difícil no mercado internacional, especialmente nos Estados Unidos", disse à France Presse um responsável da Toyota Financial Services, Mio Sugito.

02 março 2009

Bovespa fecha com forte retração de 5,10%, em um dos piores dias do ano

Como hoje foi meu primeiro dia de faculdade e estava especialmente quente o dia, tive que terminar um site hoje também poi terei uma reunião para mostrar para o cliente amanhã, acabei ficando com pouco tempo para a postagem de hoje. Mas quando fui dar uma olhada no que tinha se passado no dia acabei dando de cara com essa notícia. Assim sendo me senti na obrigação de postá-la.

Eu pretendia falar um pouco sobre um site que encontrei, mas vou deixa isso para a próxima postagem, e pretendo falar um pouco também sobre a faculdade e os meus planos .... espero ter um pouco mais de tempo amanhã.

Abaixo o texto.

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registrou a sua pior queda em quase dois meses na jornada desta segunda-feira. O prejuízo histórico da norte-americana AIG gerou um princípio de "quase pânico" no mercado, com investidores temendo mais balanços desastrosos de grandes instituições financeiras. O dólar fechou a R$ 2,44, a maior taxa desde dezembro.

O termômetro da Bolsa, o Ibovespa, desabou 5,10% no fechamento, aos 36.234 pontos. O giro financeiro foi de R$ 3,91 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York fechou em forte baixa de 4,24%, uma variação fora do normal para o mercado americano, caindo para abaixo dos 7.000 pontos pela primeira vez em mais de 11 anos.

"Tem muita gente no mercado achando que 2009 já é um ano perdido para as Bolsas de Valores. E o problema é que nós temos ainda mais dez meses pela frente", comenta Ivanor Torres, analista da corretora gaúcha Geral. "[Com o resultado da AIG] A percepção geral é de que a situação é ainda mais crítica do que se imaginava. Mesmo com todas essas iniciativas dos governos para deter a crise, a sensação é que o revés é forte demais e vai demorar para melhorar", acrescenta o profissional.

O dólar comercial foi cotado a R$ 2,442, em alta de 3,03%, a maior disparada desde dezembro. A taxa de risco-país marca 454 pontos, número 8,09% acima da pontuação anterior.

O Banco Central evitou intervir no câmbio, mesmo com as oscilações bruscas do dia, o que criou expectativas pela abertura dos mercados amanhã.

"Todo mundo esperava que o Banco Central pudesse voltar e colocar um pouco de dólares no mercado, o que não ocorreu e isso com certeza contribuiu [para o dólar de hoje]. Vamos ver como fica amanhã: o mercado vai querer ver se o BC vai ficar de fora de novo caso a taxa inicie o dia com uma alta forte", afirmou Luiz Fernando Moreira, profissional da mesa de operações da corretora Dascam.

Perdas sem precedentes

O mercado foi varrido por uma onda de nervosismo após a gigante americana de seguros AIG ter anunciado um prejuízo sem precedentes de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre. As perdas históricas dessa empresa desencadearam o temor de que outras instituições financeiras, também fortemente comprometidas pela crise dos créditos "subprimes", abram números tão ruins quanto a seguradora, que deve receber uma injeção de US$ 30 bilhões a título de ajuda oficial.

Outro banco de grande porte, o banco britânico HSBC, reportou resultados também desanimadores: a instituição apurou um lucro de US$ 5,728 bilhões em 2008, número 70% abaixo do registrado no exercício anterior. O grupo financeiro também comunicou o fechamento de 800 agências e a demissão de 6.100 funcionários nos Estados Unidos.

O balanço da AIG foi o estopim mas não o único motivo para a derrocada das Bolsas e a corrida pelo dólar nos mercados globais. Os indicadores da Ásia, Europa e EUA reforçaram a percepção de uma forte contração da economia global, o que contribui para elevar o nível de aversão ao risco.

Nos EUA, o ISM (Instituto de Gestão de Oferta, na sigla em inglês) apontou que o setor manufatureiro teve o 13º mês consecutivo de contração. E em um das poucas notícias positivas do dia, o governo americano informou que o volume de gastos do consumidor teve alta de 0,6% em janeiro, interrompendo uma sequência de seis meses de retração consecutiva deste indicador. Já a renda das famílias teve um aumento de 0,4%. Os números estão bem melhores do que o consenso entre os analistas do setor financeiro.

No Japão, as vendas de carros despencaram 32,5% em janeiro, a pior queda desde 1974. Na Itália, uma das maiores economias da Europa, o PIB (Produto Interno Bruto) teve contração de 1% em 2008, segundo o o Istat (Instituto Nacional de Estatística, na sigla em italiano).

No front doméstico, o boletim Focus revelou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras aumentou suas "apostas" num corte agressivo da taxa básica de juros neste ano: atualmente em 12,75% ao ano, a chamada "Selic" deve cair para 10,25% até dezembro. Anteriormente, a taxa projetada era de 10,38%.

01 março 2009

Países da UE poderão criar bancos para concentrar ativos problemáticos

Estava como de costume procurando assuntos para trazer, acabei encontrando esse texto que trata de uma reunião que foi feita na cúpula informal neste domingo em Bruxelas. Foi tomada uma decisão favorável às diretrizes estipuladas pelo executivo da UE com relação aos ativos podres que estão hoje no mercado Europeu.

Estava pensando nisso esses dias que passaram e foi uma das coisas que pensei que poderiam ser feitas, mas acreditava que não tomariam essa alternativa como viável, pois seria uma "repetição" do erro que criou toda essa crise mundial. Com a criação de instituições que concentrariam esse tipo de ativo haveria sem dúvida uma grande especulação inicial em cima desse mercado, muitos conseguiriam grandes resultados positivos e sairiam a tempo, pois isso será apenas uma grande bomba relógio, com dia e hora marcada para o novo "crash". O problema é que todos irão buscar resultados imediatos com esse novo mercado que está se criando, mas a grande massa de investidores desavisados não irá perceber que isso é apenas uma forma de adiar o inevitável, pois alguém terá que arcar com os custos disso, e assim como aconteceu nos EUA em 2008 também irá acontecer com os países que buscarem essa solução proposta pela UE.

Confiram abaixo o texto.
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Os líderes da UE (União Europeia) chegaram hoje a um acordo sobre como tramitar os ativos podres que estão castigando os balanços das entidades financeiras, que permitirá aos países que desejarem criar "bancos maus" para reunir esses ativos problemáticos.

O acordo foi anunciado ao término da cúpula informal que aconteceu neste domingo entre os chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros, realizado em Bruxelas (Bélgica).

Os líderes mostraram seu apoio às diretrizes estipuladas pelo executivo da UE, mas ainda devem determinar o método de avaliação dos ativos.

Em princípio --e após definir essas questões técnicas-- o acordo deve ser ratificado na cúpula oficial de governantes que acontecerá em Bruxelas nos dias 19 e 20 de março.

Para a UE, enquanto não liberar os bancos dos ativos danificados --produtos estruturados e créditos duvidosos em sua maioria, que não são líquidos porque não há comprador que os queira--, o canal de crédito não recuperará a normalidade e as medidas de reativação e as ajudas aos bancos não serão efetivas.

Segundo o enfoque de Bruxelas, cada país poderá decidir como prefere tratar estes ativos, separando-os do balanço dos bancos, em uma entidade paralela a cada um ("banco mau") ou em uma para todas as entidades do país, ou oferecendo garantias públicas sobre os mesmos.

Protecionismo

Os dirigentes europeus rejeitaram qualquer ideia de recurso a medidas protecionistas para enfrentar a crise global na cúpula, tentando assim encerrar uma polêmica crescente sobre o tema, iniciada há várias semanas.

Em um texto adotado pelos chefes de Estado e de governo dos países do bloco, eles admitiram que o protecionismo "não é a resposta para a crise atual". Eles reafirmaram também sua vontade de fazer uso máximo do mercado único europeu, que garante a livre circulação das mercadorias, serviços, pessoas e capitais, para sustentar o crescimento e o emprego.

Além disso, a UE anunciou que apoiará caso por caso os países do leste da Europa que estiverem com graves dificuldades financeiras, mas um grande plano de ajuda generalizada está fora de cogitação.

"Está totalmente claro que a UE não deixará ninguém na beira da estrada", disse o primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, cujo país preside a UE, ao final da cúpula. Durante a reunião, os líderes europeus disseram que todos os países membros da UE receberão a ajuda necessária em casos apropriados.